domingo, 1 de novembro de 2009
BALAIO CUIABANO
Balaio Cuiabano é um espaço destinado a arte e cultura regional.
No mesmo local funciona o ateliê da artista cuiabana Dani Tamara onde a mesma recebe os amantes da arte local.
A escolha do imóvel onde funciona o Balaio Cuiabano foi motivada pelo forte potencial turístico que o centro histórico oferece. A rua 7 de setembro que ainda hoje é chamada rua de baixo possui grande conteudo histórico, elemento fundamental que contribui no momento de criação da artista.
Funciona de 2ª a 6ª de 09:00h às 17:00h fechando somente para horário de almoço e ao sábado de 9:00h á 12:00.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A arte de Dani Tamara por Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional
A estética das mandalas
A arte contemporânea engloba as mais diversas manifestações. Uma das mais recentes é a pesquisa com mandalas, geralmente vistas somente como maneiras de equilibrar a energia ou de buscar a cura para os mais variados tipos de males, tanto de ordem física como psicológica.
A artista plástica cuiabana Dani Tamara vê as mandalas não apenas como instrumentos que contém uma religiosidade e um misticismo em sua gênese. Encontra nelas um local para praticar exercícios constantes e significativos de forma e cor. Isso a leva a ultrapassar a questão meramente simbólica para mergulhar na estética.
Repetições, simetrias e entendimento do centro não somente como um espaço sagrado, mas também como um universo em que o olhar se foca em busca de uma mais ampla expansão dão a cada trabalho um diferencial em sua busca de soluções cada vez mais maduras.
Dani Tamara procura, em cada mandala, uma oportunidade de aprimorar a sua trajetória interior e a sua concepção plástica. Revela o desejo de aprofundar a expressão de modo a ser cada vez mais sincera e intuitiva dentro de uma visão de mundo regida pela responsabilidade artística de oferecer ao outro cada vez o melhor de si mesma.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil).
A arte contemporânea engloba as mais diversas manifestações. Uma das mais recentes é a pesquisa com mandalas, geralmente vistas somente como maneiras de equilibrar a energia ou de buscar a cura para os mais variados tipos de males, tanto de ordem física como psicológica.
A artista plástica cuiabana Dani Tamara vê as mandalas não apenas como instrumentos que contém uma religiosidade e um misticismo em sua gênese. Encontra nelas um local para praticar exercícios constantes e significativos de forma e cor. Isso a leva a ultrapassar a questão meramente simbólica para mergulhar na estética.
Repetições, simetrias e entendimento do centro não somente como um espaço sagrado, mas também como um universo em que o olhar se foca em busca de uma mais ampla expansão dão a cada trabalho um diferencial em sua busca de soluções cada vez mais maduras.
Dani Tamara procura, em cada mandala, uma oportunidade de aprimorar a sua trajetória interior e a sua concepção plástica. Revela o desejo de aprofundar a expressão de modo a ser cada vez mais sincera e intuitiva dentro de uma visão de mundo regida pela responsabilidade artística de oferecer ao outro cada vez o melhor de si mesma.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil).
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Comentários
A ORIGINALIDADE de uma criança está na sua maravilhosa capacidade de se expressar com autenticidade. A “criança eterna” que vive dentro de nós, facilmente nos convida a tomar atitudes autênticas e nos surpreende pela espontaneidade e ausência de medo em revelar a nossa verdadeira face. Quando somos autênticos dispensamos todo e qualquer tipo de máscara que venha a impedir a expressão de nossa verdadeira identidade. A Arte de Dani Tamara, editada e publicada no site CbaMT é assim que vejo. Parabéns pelo trabalho e, por favor, transmita a ela (Dani Tamara) meu respeito e admiração pela sua metodologia.
Caio César
Radialista – João Pinheiro - MG
Caio César
Radialista – João Pinheiro - MG
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Exposição na Academia MT de Letras
Confira aqui tudo o que rolou neste domingão na Acad. de Letras - Cuiabá, teve exposição das obras da Artista Plástica Dani Tamara.
Um dos mais antigos casarões de Cuiabá que ainda conservam suas características originais, a Casa Barão de Melgaço. Sede do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e Academia Mato-Grossense de Letras, passou por revitalização e restauração, assinada pelo arquiteto Estevão Alves Corrêa.
Além de restaurar as dependências da Casa Barão, outros espaços foram recuperados e modernizados. Também foi construído um centro multi-cultural para abrigar eventos dos dois organismos, que vez ou outra lançam livros também. Esse espaço multifuncional, deve acolher também, exposições de arte, reuniões e cerimônias.
Na casa onde morou até o fim da vida o Barão de Melgaço, a arquitetura original foi toda recuperada; os pisos, os alicerces e beirais foram confeccionados com fidelidade aos originais. A Casa Barão fica na antiga rua do Campo (Barão de Melgaço), na esquina com a travessa da Alegria (Voluntários da Pátria) e é uma construção do século 18.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
O pentagrama e o Homem
O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica. Suas origens estão perdidas no tempo. O Pentagrama é conhecido como a estrela do microcosmo, ou do pequeno universo, a figura do homem que domina o espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos.
O Pentagrama representa o próprio corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores.
Além disso, representa os 5 estágios da vida do homem:
Nascimento - O início de tudo.
Infância - Momento onde o indivíduo cria suas próprias bases.
Maturidade - Fase da comunhão com as outras pessoas.
Velhice - Fase de reflexão, momento de maior sabedoria.
Morte - Tempo do término para um novo início.
Cada uma das pontas possui um significado particular:
Ponta 1 - Espírito
Ponta 2 - Terra
Ponta 3 - Ar
Ponta 4 - Fogo
Ponta 5 - Água
O girasSOL
O girassol tem esse nome porque sempre acompanha o percurso do sol. Ele precisa da sua luz.
O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida.
“Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida”.
(João 15.5)
O significado da Flor de Lótus
Os chineses tinham uma interpretação um tanto quanto exótica. Associavam a flor ao órgão genital feminino.
Segundo informam os pesquisadores franceses Jean Chevalier e Alain Cherbrant no livro dicionário de símbolos, na China antiga não havia elogio melhor para uma cortesã do que ser chamada de “lótus de ouro”. Explica-se assim porque entre os chineses a planta é associada ao nascimento e a criação. Mesmo assim o lótus não deixa de contribuir religiosamente para a tradição religiosa daquele país. A deusa do amor e da compaixão Kuan Yin - a mais venerada entre as divindades chinesas femininas, é representada com flores de lótus ainda fechadas nas mãos e nos pés. Como o botão da flor tem o formato de coração, os fiéis acreditam que a planta teria o dom de aflorar os sentimentos amorosos. Os chineses acrescentam ainda outras qualidades preciosas à lótus. Segundo eles, a haste dura simboliza a firmeza, a opulência de sementes estaria relacionada a fertilidade e prosperidade, as folhas - como nascem juntas - indicariam felicidade conjugal. O passado, presente e o futuro também estão simbolizados respectivamente pela flor seca, pela aberta e pela semente que irá germinar.
Além de tudo, segundo a medicina chinesa, a planta é consumida principalmente como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do estresse e insônia.
domingo, 11 de janeiro de 2009
MANDALA PERSONALIZADA
A Mandala personalizada é desenvolvida com o objetivo de atender as aspirações de uma determinada pessoa ou ambiente, reproduzindo símbolos que trazem significados benéficos e transformadores para cada caso.
Uma Mandala pode potencializar a energia de um quarto de casal por exemplo. Transmitindo através dos símbolos usados a vibração desejada pelo casal.
Pesquisa feita em publicações de autores renomados e especialistas como;
MANDALAS
COMO USAR A ENERGIA DOS DESENHOS SAGRADOS
Celina Fioravante, escritora e taróloga. Estudou na Universidade Federal do Paraná, se formou em Belas Artes e fez Licenciatura em Desenho.
A BUSCA DO SÍMBOLO
Dr. Edward C. Whitmont, formado em medicina na Universidade de Viena e se especializou em psicologia analítica nos Estados Unidos e na Europa.
MANDALAS DA NATUREZA
Lisa Tenzin-Dolma é escritora em tempo integral, autora de vários livros sobre meditação, filosofias orientais e outros temas relacionados à mente-corpo-espírito. Lisa mora em Bath, na Inglaterra.
Uma Mandala pode potencializar a energia de um quarto de casal por exemplo. Transmitindo através dos símbolos usados a vibração desejada pelo casal.
Pesquisa feita em publicações de autores renomados e especialistas como;
MANDALAS
COMO USAR A ENERGIA DOS DESENHOS SAGRADOS
Celina Fioravante, escritora e taróloga. Estudou na Universidade Federal do Paraná, se formou em Belas Artes e fez Licenciatura em Desenho.
A BUSCA DO SÍMBOLO
Dr. Edward C. Whitmont, formado em medicina na Universidade de Viena e se especializou em psicologia analítica nos Estados Unidos e na Europa.
MANDALAS DA NATUREZA
Lisa Tenzin-Dolma é escritora em tempo integral, autora de vários livros sobre meditação, filosofias orientais e outros temas relacionados à mente-corpo-espírito. Lisa mora em Bath, na Inglaterra.
MANDALAS A ENERGIA DA ARTE
Domingo, 09 de novembro de 2008 Edição n°12266 09/11/2008
MANDALAS
As energias da arte
Quando a arte passa a ter um sentido maior e não é apenas uma peça de decoração, tem o poder de equilibrar, alegrar, purificar e proteger o ambiente
Da Redação
Autoconhecimento, equilíbrio das energias e muita luz em forma de círculos. Assim podem ser apontadas algumas das potencialidades da milenar expressão de arte chamada Mandala, que para a artista plástica e arquiteta Daniely Tamara Moraes, de 30 anos, apaixonada por este símbolo, também conhecido como o 'círculo mágico', já se transformou numa espécie de identidade na hora de criar telas.
"Quando a arte passa a ter um sentido maior do que ser apenas uma peça de decoração, ela tem o poder de equilibrar, alegrar, purificar e até de proteger um ambiente.", define Daniely, ao contar que a paixão pelas Mandalas começou quando ela resolveu estudar essas formas e a retratá-las em benefício próprio, numa busca por harmonização, força, fé e autoconhecimento.
Como a experiência com ela deu certo, 'Dani Tamara' (assim assina suas telas), decidiu compartilhar com os outros as mesmas vibrações e energias positivas que recebeu de suas Mandalas, por meio dos temas e das cores que usa para criar, só que agora personalizadas.
Ela relata que como a Mandala se assemelha muito ao ser humano e ao que cada um traz dentro si, no centro da sua fictícia 'Mandala física', é isso que torna o trabalho dela tão minucioso, já que cada pessoa ou ambiente são únicos. Por isso também esta arte deve ser trabalhada de maneira singular em suas formas e cores, para que atenda os anseios de cada um.
"Faço um estudo de toda a informação captada através de entrevista informal com a pessoa que deseja ter sua própria Mandala e o resultado me dá subsídios para o uso das cores e símbolos mais indicados para cada caso. Ao desenharmos uma Mandala, criamos sempre algo sagrado", afirma.
Daniely diz que apesar da forma circular ser uma regra para as Mandalas, a legítima, se constitui mesmo a partir do seu ponto central e define seus 'poderes' na repetição ou na simetria que o constituírem. "É ao redor do centro que o desenho é desenvolvido, esse é o foco visual que deve atrair o olhar de quem observa uma Mandala", explica.
Quando se cria uma Mandala, o que está no em seu espaço interior, onde as formas se desenvolvem, é sagrado, aquilo que está fora deste espaço é profano. A linha circular é, portanto, o limite entre o divino e o mundano, entre a consciência e a inconsciência, entre a alma e a matéria, entre a união e a desagregação.
"A linha circular é na verdade uma fronteira, pois cada Mandala é um campo de forças no qual as emanações das formas, da estrutura numérica e das cores são poderes vibracionais atuantes que estimulam a mente, equilibram as emoções e ativam os processos físicos, se tornando uma poderosa fonte de cura", diz.
A artista explica que pelo fato da arte ser usada como foco de meditação, para atrair sorte, captar energias, harmonizar ambientes e transformar vibrações negativas em positivas, é preciso saber aplicar muito bem as cores e dominar a técnica de composição, já que elas têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano e servem como fonte de estímulo para a alegria, vibração, serenidade e ou tranqüilidade.
"Dominar a técnica de cores é muito importante no processo de confecção de uma dessas obras, já que todas as vezes que fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia é alterada. O resultado positivo ou não dessa mudança, também depende muito das cores. Um exemplo claro que posso usar é que se uma pessoa ansiosa, agitada ou 'elétrica', deseja ser mais calma, serena e tranqüila, eu jamais poderia usar em sua Mandala (ou usar com muita cautela), cores estimulantes como o vermelho e o amarelo", relata.
Dani é cuiabana, e profunda admiradora do trabalho dos artistas locais. Ela diz que a faculdade de Arquitetura e Urbanismo a ajudou no aprofundamento técnico de desenho, mas confessa que o que a motivou a começar seus primeiros trabalhos em óleo sobre tela, foram obras de Adir Sodré. "A influencia que recebi em casa foi decisiva para despertar em mim a afinidade que tenho pela cultura cuiabana. Principalmente esse lado ligado a espiritualidade e ao religioso", reforça ela ao dizer que em diversas telas usa a pomba, símbolo do Divino Espírito Santo, uma das manifestações religiosas mais importantes para a cuiabania (Festa do Senhor Divino).
Apesar de ter dezenas de telas espalhadas por todo Mato Grosso e até em outros estados, Daniely nunca expôs seu trabalho. Com o foco voltado para as Mandalas e para a força que emanam, ela já começou a criar as telas que farão parte de sua primeira exposição aberta ao público, esperada para o início de 2009, ainda sem local definido. A artista promete surpreender e levar todos os que visitarem sua exposição a uma viagem única para dentro de si mesmo.
Dani finaliza falando da sua inspiração para criar, que segundo ela, é oriunda na natureza como todas as energias que regem as mandalas, a vida. "Hoje entendo o quanto a convivência junto à natureza despertou em mim a admiração pelo nosso criador (Deus). O capricho 'dele' ao dar a Mato Grosso os três ecossistemas foi tão grande, que o resultado pode ser admirado nas florestas (Amazônia), Pantanal e no nosso Cerrado (Chapada dos Guimarães). Graças a "ele" posso me inspirar nessas riquezas sem ter que sair do meu Estado. Me sinto uma privilegiada.", Finaliza.
O ateliê de Daniely fica em sua casa, no bairro Flamboyant, em Cuiabá. Mais informações podem ser obtidas com a própria artista pelos telefones 9982-4994/3626-2155 ou pelo Email/MSN: dtamara9@hotmail.com.
Diário de Cuiabá
MANDALAS
As energias da arte
Quando a arte passa a ter um sentido maior e não é apenas uma peça de decoração, tem o poder de equilibrar, alegrar, purificar e proteger o ambiente
Da Redação
Autoconhecimento, equilíbrio das energias e muita luz em forma de círculos. Assim podem ser apontadas algumas das potencialidades da milenar expressão de arte chamada Mandala, que para a artista plástica e arquiteta Daniely Tamara Moraes, de 30 anos, apaixonada por este símbolo, também conhecido como o 'círculo mágico', já se transformou numa espécie de identidade na hora de criar telas.
"Quando a arte passa a ter um sentido maior do que ser apenas uma peça de decoração, ela tem o poder de equilibrar, alegrar, purificar e até de proteger um ambiente.", define Daniely, ao contar que a paixão pelas Mandalas começou quando ela resolveu estudar essas formas e a retratá-las em benefício próprio, numa busca por harmonização, força, fé e autoconhecimento.
Como a experiência com ela deu certo, 'Dani Tamara' (assim assina suas telas), decidiu compartilhar com os outros as mesmas vibrações e energias positivas que recebeu de suas Mandalas, por meio dos temas e das cores que usa para criar, só que agora personalizadas.
Ela relata que como a Mandala se assemelha muito ao ser humano e ao que cada um traz dentro si, no centro da sua fictícia 'Mandala física', é isso que torna o trabalho dela tão minucioso, já que cada pessoa ou ambiente são únicos. Por isso também esta arte deve ser trabalhada de maneira singular em suas formas e cores, para que atenda os anseios de cada um.
"Faço um estudo de toda a informação captada através de entrevista informal com a pessoa que deseja ter sua própria Mandala e o resultado me dá subsídios para o uso das cores e símbolos mais indicados para cada caso. Ao desenharmos uma Mandala, criamos sempre algo sagrado", afirma.
Daniely diz que apesar da forma circular ser uma regra para as Mandalas, a legítima, se constitui mesmo a partir do seu ponto central e define seus 'poderes' na repetição ou na simetria que o constituírem. "É ao redor do centro que o desenho é desenvolvido, esse é o foco visual que deve atrair o olhar de quem observa uma Mandala", explica.
Quando se cria uma Mandala, o que está no em seu espaço interior, onde as formas se desenvolvem, é sagrado, aquilo que está fora deste espaço é profano. A linha circular é, portanto, o limite entre o divino e o mundano, entre a consciência e a inconsciência, entre a alma e a matéria, entre a união e a desagregação.
"A linha circular é na verdade uma fronteira, pois cada Mandala é um campo de forças no qual as emanações das formas, da estrutura numérica e das cores são poderes vibracionais atuantes que estimulam a mente, equilibram as emoções e ativam os processos físicos, se tornando uma poderosa fonte de cura", diz.
A artista explica que pelo fato da arte ser usada como foco de meditação, para atrair sorte, captar energias, harmonizar ambientes e transformar vibrações negativas em positivas, é preciso saber aplicar muito bem as cores e dominar a técnica de composição, já que elas têm uma grande influência psicológica sobre o ser humano e servem como fonte de estímulo para a alegria, vibração, serenidade e ou tranqüilidade.
"Dominar a técnica de cores é muito importante no processo de confecção de uma dessas obras, já que todas as vezes que fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia é alterada. O resultado positivo ou não dessa mudança, também depende muito das cores. Um exemplo claro que posso usar é que se uma pessoa ansiosa, agitada ou 'elétrica', deseja ser mais calma, serena e tranqüila, eu jamais poderia usar em sua Mandala (ou usar com muita cautela), cores estimulantes como o vermelho e o amarelo", relata.
Dani é cuiabana, e profunda admiradora do trabalho dos artistas locais. Ela diz que a faculdade de Arquitetura e Urbanismo a ajudou no aprofundamento técnico de desenho, mas confessa que o que a motivou a começar seus primeiros trabalhos em óleo sobre tela, foram obras de Adir Sodré. "A influencia que recebi em casa foi decisiva para despertar em mim a afinidade que tenho pela cultura cuiabana. Principalmente esse lado ligado a espiritualidade e ao religioso", reforça ela ao dizer que em diversas telas usa a pomba, símbolo do Divino Espírito Santo, uma das manifestações religiosas mais importantes para a cuiabania (Festa do Senhor Divino).
Apesar de ter dezenas de telas espalhadas por todo Mato Grosso e até em outros estados, Daniely nunca expôs seu trabalho. Com o foco voltado para as Mandalas e para a força que emanam, ela já começou a criar as telas que farão parte de sua primeira exposição aberta ao público, esperada para o início de 2009, ainda sem local definido. A artista promete surpreender e levar todos os que visitarem sua exposição a uma viagem única para dentro de si mesmo.
Dani finaliza falando da sua inspiração para criar, que segundo ela, é oriunda na natureza como todas as energias que regem as mandalas, a vida. "Hoje entendo o quanto a convivência junto à natureza despertou em mim a admiração pelo nosso criador (Deus). O capricho 'dele' ao dar a Mato Grosso os três ecossistemas foi tão grande, que o resultado pode ser admirado nas florestas (Amazônia), Pantanal e no nosso Cerrado (Chapada dos Guimarães). Graças a "ele" posso me inspirar nessas riquezas sem ter que sair do meu Estado. Me sinto uma privilegiada.", Finaliza.
O ateliê de Daniely fica em sua casa, no bairro Flamboyant, em Cuiabá. Mais informações podem ser obtidas com a própria artista pelos telefones 9982-4994/3626-2155 ou pelo Email/MSN: dtamara9@hotmail.com.
Diário de Cuiabá
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Mandalas
As Mandalas são desenhos sagrados, presentes em todas as culturas, em todas as eras da evolução da humanidade. Elas representam um espaço circular onde o divino se faz presente. Uma Mandala é um campo de energia que emana qualidades superiores, capazes de ajustar a energia, facilitar a ligação com Deus e curar alma e corpo.
Mandala em sânscrito significa círculo mágico.
Utilizada desde os tempos mais remotos, sobretudo pelos orientais, a mandala tem o propósito de nos levar ao centro de nós mesmos, à nossa essência.
Símbolos, formas , cores , números, promovem uma vibração energética conectando-se com nossos arquétipos, com nossa alma, sem que haja necessidade da compreensão racional para entrarmos num processo de auto trasformação e ampliação da consciência.
É este o propósito.
Mandala em sânscrito significa círculo mágico.
Utilizada desde os tempos mais remotos, sobretudo pelos orientais, a mandala tem o propósito de nos levar ao centro de nós mesmos, à nossa essência.
Símbolos, formas , cores , números, promovem uma vibração energética conectando-se com nossos arquétipos, com nossa alma, sem que haja necessidade da compreensão racional para entrarmos num processo de auto trasformação e ampliação da consciência.
É este o propósito.
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