A estética das mandalas
A arte contemporânea engloba as mais diversas manifestações. Uma das mais recentes é a pesquisa com mandalas, geralmente vistas somente como maneiras de equilibrar a energia ou de buscar a cura para os mais variados tipos de males, tanto de ordem física como psicológica.
A artista plástica cuiabana Dani Tamara vê as mandalas não apenas como instrumentos que contém uma religiosidade e um misticismo em sua gênese. Encontra nelas um local para praticar exercícios constantes e significativos de forma e cor. Isso a leva a ultrapassar a questão meramente simbólica para mergulhar na estética.
Repetições, simetrias e entendimento do centro não somente como um espaço sagrado, mas também como um universo em que o olhar se foca em busca de uma mais ampla expansão dão a cada trabalho um diferencial em sua busca de soluções cada vez mais maduras.
Dani Tamara procura, em cada mandala, uma oportunidade de aprimorar a sua trajetória interior e a sua concepção plástica. Revela o desejo de aprofundar a expressão de modo a ser cada vez mais sincera e intuitiva dentro de uma visão de mundo regida pela responsabilidade artística de oferecer ao outro cada vez o melhor de si mesma.
Oscar D’Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA- Seção Brasil).
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